Páginas

domingo, 13 de setembro de 2009

Leia!!!



"Leia, não para contradizer ou refletir, nem para crer ou tomar como certo, nem pelo discurso ou pelo enredo, mas para pensar e considerar. Alguns livros são só para serem provados, outros para serem engolidos, outros para serem mastigados e digeridos”.            
(FRANCIS BACON)

RELATÓRIO DA OFICINA 8: TP 4 - UNIDADES 15 E 16

No dia 12 de setembro de 2009. na E.E. Joaquim Felício dos Santos, ocorreu mais um encontro dos professores participantes do Gestar II - língua portuguesa para realizarem a oficina 8 da TP$, com o objetivo de desenvolver uma sequência de aulas utilizando elementos do processo de produção textual.
A TP4, que tem como tema "leitura e processos de escrita" trouxe à tona um problema enfrentado por todos os professores em sala de aula: a falta de proficiência dos alunos em ler e escrever.
Diante da teoria apresentada no decorrer das unidades da TP4, bem como das atividades sugeridas, chegamos ao consenso de que o processo de aquisição da leitura e da escrita é bem mais complicado do que se imagina. Além de despertar o interesse do educando pela leitura e escrita, é necessário fazê-lo entender que essas duas atividades estão intimamente relacionadas a quase todas as nossas práticas sociais. Desse modo, é preciso mostrar ao aluno a função sociocomunicativa da leitura e escrita, já que é a escola a responsável por tornar as pessoas leitores e escritores competentes.
Nessa oficina, tivemos apresentações de quase todos os "avançando na prática". Uma atividade que considerei bastante interessante foi a de completar um diário que havia sido iniciado contando a história de uma família que descobrira um local para acampar e que, em pouco tempo, transformara radicalmente esse local.
Essa atividade foi muito bem sucedida porque despertou o interesse dos alunos, já que eles gostaram da idéia de se apropriar de uma história alheia como sujeito capaz de alterar a realidade a sua volta. Para desenvolver a atividade de maneira satisfatória, o professor também teve que direcionar a leitura do aluno, ativando seus conhecimentos prévios para que ele pudesse fazer uma interpretação global do texto e do contexto da história.
Após as várias apresentações das transposições didáticas realizadas pelos cursistas e da análise dos textos produzidos pelos alunos, chegamos à conclusão de que nossos alunos, principalmente os da zona rural, apresentam um conhecimento muito restrito. Muitas vezes, eles não conseguem desenvolver o raciocínio em determinadas produções textuais porque o tema não faz parte de seu cotidiano, está muito distante de sua realidade social.
Achei interessante a metáfora presente na TP 4 estabelecendo uma relação entre o processo da escrita e a construção de um andaime, em que as atividades escolhidas pelo professor devem ajudar o aluno a trilhar passo a passo o processo que o ajudará a organizar, planejar e revisar seu texto. Para que aluno obtenha autonomia para produzir e também para avaliar seu texto, é preicso que o professor amplie seus horizontes, sendo para ele um exemplo de leitor e escritor competente.
A parte III da oficina propunha um trabalho de ativação das inferências diante de uma determinada imagem. A partir da observação de figuras de crianças e de algumas profissões associadas a essas figuras, os cursistas deveriam produzir um texto de propaganda relaiconado à interpretação que fizeram da imagem.
Num segundo momento, deveriam adaptar essa mesma tarefa a uma turma de 6º ao 9º ano, criando depois, uma aula sequencial a essa em que os alunos escreveriam uma carta a um profissional procurando saber mais informações a respeito do seu trabalho.
Os grupos conseguiram atingir o objetivo dessa atividade, que era o de desenvolver uma sequência de aulas de produção textual, tendo em vista a importância do planejamento e da preparação para o ato de escrever.
Na parte da tarde, depois de alguns "probleminhas" audiovisuais, assistimos ao filme "Narradores de Javé", que conta a história de um povo que se vê ameaçado pela construção de uma barragem e a única chance do lugar não ficar submerso pelas águas da represa é possuir um patrimônio histórico de valor científico. Diante dessa situação, a memória oral do povoado é eleita patrimônio histórico e torna-se enredo de um livro que deverá ser escrito por Antonio Biá, um dos poucos moradores da localidade com um certo domínio da leitura e escrita.
Os cursistas apreciaram muito o filme e a temática desenvolvida por ele para concluir a nossa discussão sobre letramento e processos de leitura e escrita.
Logo em seguida, os cursistas dividiram-se em grupos e fizeram a análise do filme utilizando um roteiro de questões que direcionou a interpretação deles  em relação à obra.
Socializamos nossos estudos acerca do filme "Narradores de Javé" e percebemos o poder que a leitura e a escrita praticadas de forma competente e consciente conferem ao indivíduo promovendo-o a sujeito da ação social.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

AVISO AOS NAVEGANTES...

Oi pessoal!
Só estou escrevendo para lembrá-los de que sábado haverá oficina com duração de oito horas.
Na parte da manha, encerraremos a TP4. E, na parte da tarde, assistiremos ao filme "Narradores de Javé", que concluirá nossos estudos sobre letramento.
Até lá!
Renata F. Ribeiro