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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

RELATÓRIO DA OFICINA 9 - UNIDADES 17 E 18 DA TP 5


Professores-cursistas estudando, elaborando e apresentando as atividades da TP 5.

RELATÓRIO – OFICINA 9 – UNIDADES 17 E 18 DA TP 5

No dia  26 de setembro de 2009 realizou-se a oficina 9, referente às unidades 17 e 18 da TP 5 com o objetivo de compreender o conceito de estilo e como se estabelece a coerência textual.

Num primeiro momento, retomamos o texto do “Ampliando nossas referências” e pude perceber que os cursistas conheciam bem o conceito de estilo ligado à Literatura. No decorrer de nossos estudos, eles perceberam a diferença de estilo de época e do objeto de estudo da estilística.

Apresentei os slides que explicavam as duas primeiras unidades da TP 5. No decorrer da apresentação, ao ver os exemplos dados para explicar a coerência textual, vários professores reclamaram da dificuldade em trabalhar esse conteúdo. A maioria das reclamações tinha relação com a linguagem utilizada pelos jovens da atualidade: o “internetês”. Expliquei a eles a importância de mostrarmos aos nossos alunos que essa não é uma maneira incorreta de se comunicar. Muito pelo contrário, no meio em que ela  deve ser utilizada, que é o espaço virtual, ela é muito eficiente. Mas é preciso mostrar ao aluno que ele não pode se comunicar dessa forma a todo momento. No decorrer de nossa conversa, vimos que a linguagem da internet dá um excelente trabalho de língua portuguesa.

No momento seguinte, passamos à socialização das atividades do “Avançando na prática”. Como das outras vezes, antes de iniciarem as apresentações os professores reclamaram do curto espaço de tempo entre uma oficina e outra para concluir o trabalho do “Avançando na prática”.

Como o estudo do estilo é bastante interessante e envolve muito a literatura, os trabalhos apresentados foram bastante criativos. Eu, juntamente com uma outra colega do curso escolhi a atividade que tinha como tema o poema de Manuel Bandeira “Trem de ferro”. Tanto da minha parte quanto da outra professora foi uma experiência gratificante, pois os alunos gostaram muito desse contato com a literatura, com a musicalidade e se empenharam em fazer um bom trabalho.

Uma outra atividade bastante utilizada pelos cursistas foi a de montar textos, verbais e não verbais, mantendo a coerência. Os professores deveriam planejar a atividade dosando o grau de dificuldade de acordo com a nível da turma. Alguns professores iniciaram a atividade utilizando figuras, depois palavras para que os alunos formassem frases até conseguirem construir um texto. Essa atividade também foi bastante proveitosa, pois proporcionou aos alunos o exercício de práticas de leitura, estimulando a percepção da relação parte-todo na procura de pistas de significação.

Como as duas unidades estudadas enfocavam a construção da coerência textual e os aspectos lingüísticos e sociocomunicativos responsáveis pela construção de sentidos de um texto, os professores-cursistas foram convidados a analisar um texto publicitário explicitando como a coerência textual havia sido construída, levando em consideração aspectos verbais e não-verbais. Em grupos, os professores escolheram o texto e fizeram análises minuciosas de propagandas bastante veiculadas na mídia e, que aparentemente, não deixavam transparecer tantas significações em relação às intenções do seu locutor.

A meu ver, essa parte da oficina é muito interessante porque o professor se vê no papel de aluno, expõe suas dúvidas, seus questionamentos e, junto com outros colegas, procura soluções viáveis, o que enriquece sua prática pedagógica.

Após a realização dessa proposta de atividade quase não sobrou tempo para avaliação da oficina. Felizmente, os professores que tem sido assíduos em nossos encontros avaliaram positivamente a oficina, pois acreditam que a troca de experiências é um fator que enriquece a prática pedagógica.

Nos minutos finais, orientei sobre o estudo que deveria ser feito para a próxima oficina sem estender muito, já que voltaríamos na parte da tarde para uma oficina livre.

A oficina livre teve como tema a metodologia da construção de um projeto interdisciplinar. A princípio, mostrei aos cursistas slides contendo orientações de como elaborar um projeto, passa a passo, seguindo também as orientações contidas no Guia Geral.

Embora grande parte dos cursistas tenha prática em trabalhar com projetos, para alguns essa prática ainda é novidade. Por isso, o próprio programa decidiu que os projetos deveriam ser organizados por escola e não individualmente. Desse modo, os professores que trabalham nas mesmas escolas reuniram-se em grupos para elaborar um projeto de leitura e escrita ou mesmo adaptar aos moldes do Gestar II um outro projeto que sua escola já esteja executando.

Durante a oficina eles fizeram esboços dos projetos que serão aperfeiçoados e colocados em prática nos meses de outubro e novembro.

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